quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Daqui não se houve nada, Sr. Tenente...


Quando estive agora a passar “férias” no Canadá, em casa do casal Maduro, houve tempo para muita conversa, até viajar pelo passado... O Agostinho, natural da Ilha Terceira – para muitos o Açores ou açoriano – tem sempre muitas histórias para contar e com graça! Parece que o estou a ouvir: Lembras-te, Álvaro? Pois bem, uma dessas histórias, de que já não me lembrava completamente, passou-se na Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, vésperas do juramento de bandeira da recruta de Março de 1962. Os protagonistas foram o tenente Heitor Patrício e o “nosso filho da escola, o Granel”. Granel era uma expressão muito usada na Marinha para significar desorganização, indisciplina, rebaldaria, etc. O autor da alcunha costumava usá-la por tudo e por nada: isto é um granel, isto está um granel…mas que granel…
Certo dia, durante um ensaio para o juramento de bandeira, com o pessoal formado em parada, é dada a voz de comando pelo tenente Patrício ao centro: COM-PA-NHI-A… quando uma outra, vinda de um dos flancos, de pronúncia acentuadamente nortenha, se faz ouvir: xenô tenente, daqui não se ouve nada! Era a voz do Granel. O tenente Patrício, já um tanto “afinado” e numa linguagem bem “vernácula”responde : Não se ouve nada a “coisa” da tua tia”…

3 comentários:

  1. olá lenbro-me muito bem do tenente patricio

    que boa pessoa um cavalheiro.. simpatico
    amigo,,,,,,,, sempre com bom humor,,


    sabes onde anda? nao o vi na escola no nosso convivio..
    um abraço
    braulio...

    ResponderEliminar
  2. Olá, Braulio!

    O tenente/Comandante Patrício, segundo o Zé Alves, vive em Lisboa na Praça de Londres. Há cerca de dois ou três anos vi-o na Escola de Fuzileiros, cercada de toda a malta. Estava em forma e com muita genica...
    Um grande abraço
    Álvaro

    ResponderEliminar
  3. olá dionisio
    quando o veres da-lhe um abraço meu..

    obrigado.


    um abraço

    braulio.

    ResponderEliminar