A vida é o momento. Não sei quem foi que escreveu, se escreveu e se escreveu assim… Não vou procurar e prefiro que seja assim. Tenho para mim que a autoria é portuguesa e o seu autor é Guerra Junqueiro. Devia andar na instrução primária quando li pela primeira vez um poema seu e gostei. Os miúdos da minha geração – aqueles com quem partilho momentos da vida – aprendiam a tabuada, os rios de Portugal, as serras e os ramais, as operações de aritmética, a gramática da língua portuguesa com os pronomes, os substantivos, os adjectivos, os verbos e advérbios, as preposições e as orações… Bem, deste modo, estou a ir mais longe – salvo as devidas distâncias - do que o Professor Vitorino Nemésio no programa televisivo Se bem me lembro (anos 1975/76); por sinal, este poeta, escritor e académico, era natural da Terceira, Açores, terra do nosso camarada e amigo Agostinho Maduro.
O almoço de ontem, domingo, foi mais um pretexto para estar entre amigos. Encontramo-nos no Barreiro perto de um Restaurante da casa do Alves. Coube a ele a organização e toda a logística deste encontro. O Alves, o Carlos Ferreira/Almada, Martins, Vitorino, Piriquito, Tony, eu e mais os consortes pela metade ou um pouco mais. É difícil descrever um sentimento, sobretudo quando a emoção se sobrepõe a razão, como foi e é sempre o caso, nos momentos que estou entre amigos. Amigos de verdade, amigos em quem podemos confiar, amigos de uma vida. Quando nos juntamos, conversamos sem tema prévio. Deixamos voar o pensamento ao sabor das palavras de uma amizade presente. Não importa as décadas passadas – uma, duas, três, quatro…- se a alma é grande e o coração sente.
Sei que se aproxima o Natal e, na medida do possível, aproveito para desejar a todos os meus amigos, camaradas e visitantes deste Blogo um Natal Feliz.
Olá Alvaro!
ResponderEliminarUm Feliz Natal para ti também.
Este Alves de que falas não é por acaso o filho da nossa escola 16550? Como ele também mora no Barreiro, seguiu a Marinha até à reforma e fez comissões umas atrás das outras, podia bem ser!
Viva, Carlos!
ResponderEliminarNão Carlos. Este Alves tinha o nº 11 933, também voluntário (creio que artlheiro e esteve na India). Foi FZE e no DFE4 era chefe de esquadra do moço de Quelfes.
Um abraço e Feliz Natal
olá amigo ALVARO
ResponderEliminarteus textos sao sempre interessantes,
gostei muito.
mas poesia sem palavras foi demais.
o mais lindo imail que recebi na minha vida,,
obrigado
FELIZ NATAL a todos vós.
e familia..
UM ABRAÇO .....