quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Parabéns à Marinha, fuzileiros e demais forças intervenientes.

Costumo ouvir com redobrado interesse as notícias que digam respeito à Marinha e aos fuzileiros. Não há hipótese de ignorara-las. O vírus ficou instalado e não há vacina que lhe valha! Ainda bem porque sinto muito orgulho nisso.
As notícias que tenho ouvido reportam-se a ao combate da pirataria nas águas do Golfo de Aden da bacia de Somália, no âmbito operação “ Ocean Shield” em que a acção e prontidão da fragata Álvares Cabral, comandada por Nobre e Sousa, foi determinante no combate aos piratas marítimos e na identificação dos suspeitos. Conforme relatou a agência Lusa de 19 do corrente mês:

A operação aconteceu enquanto a fragata estava a patrulhar a zona do Golfo de Aden, ao largo da Somália, e recebeu um pedido de socorro de um cargueiro regional (…)
A fragata portuguesa assumiu o comando da operação, coordenando a missão com a aviação de patrulha marítima espanhola (MPA), que foi destacada para verificar no local o pedido de ajuda.
Entretanto, o helicóptero da fragata portuguesa foi encarregue de fazer parar a pequena embarcação dos piratas, enquanto a "Álvares Cabral" interceptava no mar a embarcação para enviar uma equipa a bordo para inspeccionar o seu interior e a respectiva tripulação.
No momento em que a fragata portuguesa se aproximava da embarcação, os tripulantes do helicóptero constataram que os alegados piratas estavam a lançar armas e outros equipamentos para o mar.
"Às 11:17 (hora local), o barco foi abordado pela equipa de fuzileiros portugueses, que inspeccionou a embarcação e identificou cinco suspeitos, tendo também recolhido outras informações. Terminada a operação, foi retomado o patrulhamento da área", referiu o comunicado.
Distinção e o reconhecimento.

A Organização Marítima Internacional irá atribuir no dia 23 de Novembro, em Londres, um certificado especial à guarnição da fragata Côrte-real pela sua participação no esforço internacional da repressão da pirataria.
Segunda a mesma fonte Luso:
O comandante da fragata Corte-Real expressou hoje o "imenso orgulho" da guarnição inteira pela distinção atribuída pela organização Marítima Internacional devido à sua participação na repressão da pirataria ao largo da Somália.
"É uma satisfação enorme para mim e para a minha guarnição", declarou o capitão-de mar-e-guerra Gonçalves Alexandre à agência Lusa em Londres, onde se deslocou para receber o prémio, ver o "reconhecimento do nosso esforço".
A Corte-Real tem uma guarnição de 192 militares - 22 oficiais, 45 sargentos e 125 praças, e operou no golfo de Adém e na costa da Somália no Verão passado, comandando a frota naval permanente da NAT (SNMG1).
Durante esse período impediu vários ataques de piratas e auxiliou embarcações internacionais na navegação daquelas águas, das quais Gonçalves Alexandre destacou "duas acções concretas".
"Conseguimos evitar o sequestro de dois navios mercantes", contou, um com pavilhão das Bahamas e outro de Singapura.

Não havendo outros motivos assinaláveis para me orgulhar deste País, orgulho-me da intervenção da nossa Marinha e dos fuzileiros na NATO (SNMG1) por decisão unânime do Conselho da Organização Marítima Internacional.
Parabéns!

3 comentários:

  1. São estes actos de bravura que nos tocam no ego do heroísmo de fuzileiro que teimamos em continuar a sê-lo, subjectivamente, claro.
    Um abraço!

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  2. Faço minhas as suas palavras, bem como do camarada Artur/Leiria.Ah! o tal vírus é mesmo terrível!Ainda bem!
    Um abraço!
    António Leitão-Sintra

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  3. Camaradas,
    Artur e António Leitão
    Gostei do vosso comentário e é sempre importante o acompanhamento em coisas da vida - passado ou presente - de que nos orgulhámos. A Marinha e os Fuzileiros fazem parte desse passado e da nossa história.
    Um abraço
    Álvaro

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