Reactivação dos Fuzileiros. Início de 1960
… Continuação
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Sanches Baena, na sua Obra (Livro I, – Factos e Feitos na Guerra de África - p. 28) destaca o dinamismo do 1º tenente Maxfredo Ventura da Costa Campos, que, enquanto um dos oficiais - alunos do 1º Curso de Fuzileiros, fora encarregado de encontrar um local para a instalação de uma escola de fuzileiros e chamado para dar o seu parecer sobre viaturas, armamento e equipamentos sugeridos… Quanto a escolha do local, num primeiro momento seria nos terrenos circundantes do Grupo nº 2 das Escolas de Armada, na estação da azinheira e finalmente recaiu nas instalações navais de Vale de Zebro por oferecer as melhores condições para a formação da Escola de Fuzileiros. A sua localização – confluência da ribeira do Zebro com o rio Coina -, mouchões e praias fluviais, óptimas para condições para exercícios de desembarque e com a mata nacional, conhecida pela “Mata da Machada; a existência de edificações adaptáveis e integradas numa extensa área e cais de atracagem para pequenas embarcações.
O 1º tenente Maxfredo foi nomeado nesta época Comandante do Batalhão de Instrução. A Educação Física estava a cargo do tenente Heitor Patrício; o armamento ligeiro e habilitações literárias por conta do 2º tenente Tomé da Reserva Naval; o 1º tenente Nunes dos Santos era o responsável pela instrução das máquinas, da escola de condução, garagem e viaturas.
Enquanto se aprontava as obras na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro, corria o Curso de FZE no Corpo de Marinheiros:
“Foi um curso dividido em duas fases, a primeira a ter início em 5 de Junho de 1961 e a segunda em 14 de Agosto. Ambas foram frequentadas por 40 praças (destinadas a formar o primeiro Destacamento de Fuzileiros Especiais) e ainda pelo 1º tenente Metzener, 1º tenente Maxfredo da Costa Campos, 2º tenente Oliveira Rocha, 2º tenente Mendes Barata, 2º tenente Vasconcelos Caeiro e o 2º tenente Oliveiro Rego” (Sanches de Baena, Liv.1, p. 24).
A base de recrutamento inicial foi fornecida pelas próprias fileiras da Marinha. Havia como que uma espécie de programas de “reciclagem” para marinheiros ou “cursos de conversão”. Não sendo suficiente o pessoal – voluntários dos quadros da Marinha – foi preciso reforçar a incorporação de 1960 para fornecer os 2ºs grumetes que entretanto já haviam assentado praça. Estes, após terem frequentado a Instrução Técnica Elementar (I.T.E.), na Escola de Vila Franca de Xira, foram depois seleccionados entre os que ficariam Fuzileiros Navais e os que iriam frequentar o curso de Fuzileiros Especiais. Sanches Baena considera estas praças (incorporadas na Armada com o objectivo de servir nas novas forças) os “primeiros fuzileiros de raiz”. Esta forma de recrutamento (dentro dos próprios quadros da Armada) esgotou-se rapidamente e então recorreu-se à população civil “fazendo apelo ao desejo de um recruta pertencer a uma força de elite”.
Os oficiais fuzileiros eram recrutados entre os cadetes do curso da Escola Naval que terminavam os seus cursos e os cadetes que frequentavam o Curso Oficial da Reserva Naval na mesma instituição.
Deste modo, de acordo com os diplomas legais foram criados:
· Classe de Fuzileiros para sargentos e praças (DL 43 515, de 24-02-1961);
· Classe de Oficiais de Fuzileiros na Reserva, oriundos de mancebos com frequência ou curso universitário. A Portaria nº 18 393, de 18-04-1961 previa ainda o recrutamento de oficiais de reserva naval com as seguintes escolas e cursos superiores:
o Faculdade de Direito
o Faculdade de Letras (excepto curso de Ciências Pedagógicas);
o Instituto Superior de Agronomia;
o Instituto Nacional de Educação Física;
o Instituto Superior de Estudos Ultramarinos;
o Escola Superior de Belas-Artes (somente Arquitectos)
· Classe de Especialização de Fuzileiros Especiais para Oficiais – 1ºs ou 2ºs tenentes das diversas classes de Marinha, destinados a servir como comandantes e imediatos nas Unidades de Fuzileiros (Portaria nº 18 525, de 14-06-1961).
O 1º tenente Maxfredo foi nomeado nesta época Comandante do Batalhão de Instrução. A Educação Física estava a cargo do tenente Heitor Patrício; o armamento ligeiro e habilitações literárias por conta do 2º tenente Tomé da Reserva Naval; o 1º tenente Nunes dos Santos era o responsável pela instrução das máquinas, da escola de condução, garagem e viaturas.
Enquanto se aprontava as obras na Escola de Fuzileiros em Vale de Zebro, corria o Curso de FZE no Corpo de Marinheiros:
“Foi um curso dividido em duas fases, a primeira a ter início em 5 de Junho de 1961 e a segunda em 14 de Agosto. Ambas foram frequentadas por 40 praças (destinadas a formar o primeiro Destacamento de Fuzileiros Especiais) e ainda pelo 1º tenente Metzener, 1º tenente Maxfredo da Costa Campos, 2º tenente Oliveira Rocha, 2º tenente Mendes Barata, 2º tenente Vasconcelos Caeiro e o 2º tenente Oliveiro Rego” (Sanches de Baena, Liv.1, p. 24).
A base de recrutamento inicial foi fornecida pelas próprias fileiras da Marinha. Havia como que uma espécie de programas de “reciclagem” para marinheiros ou “cursos de conversão”. Não sendo suficiente o pessoal – voluntários dos quadros da Marinha – foi preciso reforçar a incorporação de 1960 para fornecer os 2ºs grumetes que entretanto já haviam assentado praça. Estes, após terem frequentado a Instrução Técnica Elementar (I.T.E.), na Escola de Vila Franca de Xira, foram depois seleccionados entre os que ficariam Fuzileiros Navais e os que iriam frequentar o curso de Fuzileiros Especiais. Sanches Baena considera estas praças (incorporadas na Armada com o objectivo de servir nas novas forças) os “primeiros fuzileiros de raiz”. Esta forma de recrutamento (dentro dos próprios quadros da Armada) esgotou-se rapidamente e então recorreu-se à população civil “fazendo apelo ao desejo de um recruta pertencer a uma força de elite”.
Os oficiais fuzileiros eram recrutados entre os cadetes do curso da Escola Naval que terminavam os seus cursos e os cadetes que frequentavam o Curso Oficial da Reserva Naval na mesma instituição.
Deste modo, de acordo com os diplomas legais foram criados:
· Classe de Fuzileiros para sargentos e praças (DL 43 515, de 24-02-1961);
· Classe de Oficiais de Fuzileiros na Reserva, oriundos de mancebos com frequência ou curso universitário. A Portaria nº 18 393, de 18-04-1961 previa ainda o recrutamento de oficiais de reserva naval com as seguintes escolas e cursos superiores:
o Faculdade de Direito
o Faculdade de Letras (excepto curso de Ciências Pedagógicas);
o Instituto Superior de Agronomia;
o Instituto Nacional de Educação Física;
o Instituto Superior de Estudos Ultramarinos;
o Escola Superior de Belas-Artes (somente Arquitectos)
· Classe de Especialização de Fuzileiros Especiais para Oficiais – 1ºs ou 2ºs tenentes das diversas classes de Marinha, destinados a servir como comandantes e imediatos nas Unidades de Fuzileiros (Portaria nº 18 525, de 14-06-1961).
Pode explicar-me o que fazem os oficiais fuzileiros no seu dia a dia em vale de zebro? Depois de passarem no curso de oficiais, que trabalhos fazem?
ResponderEliminarObrigada.
Gostaria de ter o prazer de convidar todos os oficiais Fuzileiros do 2º CFORN de Setembro de 1977, para um jantar convívio a combinar. Um abraço muito especial aos ainda presentes nos seus postos de comando, caso dos Comandantes Ova Correia, Ferreira de Campos e Silva Campos. O meu contacto 91-7577470 Simão Augusto.
ResponderEliminarE FUZILEIRO !!!
ResponderEliminarNA PUTA DA MINHA CONA NAO FODES TU !!!