Reactivação dos Fuzileiros. Início de 1960
… Continuação
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Assim, a 22 de Agosto de 1960, o 2º tenente da classe de Marinha, Alberto Manuel Barreto Pascoal Rodrigues e 3 marinheiros, oriundos da classe de monitores, Ludgero dos Santos Silva (Piçarra), Mário Claudino e João Cândido dos Santos Santinhos, foram frequentar o curso de Royal Marine Command, em Inglaterra (Infantry Training Centre Royal Marines) com êxito: Mário Claudino ficou em 1º lugar no esquadrão entre os ingleses e recebeu como prémio uma medalha.
Por proposta nº 93 de 26 de Maio de 1961 do CEMA, do Vice-Almirante Joaquim Sousa Uva para o Ministro da Marinha, o Curso de Fuzileiros passou a ser ministrado pelos quatro elementos que se tinham deslocado a Inglaterra.
A referida proposta citava o diploma que criou a especialização de fuzileiros especiais (Portaria nº 18 314 de 13.01.61), na classe de fuzileiros e permitia a especialização a outras classes; no ponto seguinte (nº2) dava por praticamente concluídos os preparativos para se dar início aos cursos de fuzileiros especiais na Escola de Fuzileiros.
Preparativos esses que tiveram lugar meia dúzia de meses antes do começo do 1º Curso de FZE, ainda no Corpo de Marinheiros do Alfeite. A equipa recém-formada em Inglaterra, em 30 de Setembro de 1960, deu início ao 1º Curso de Fuzileiros Especiais em 5 de Junho de 1961. Durante esse período, o tenente Pascoal Rodrigues ocupou-se com o lançamento das bases “de tudo o que foi feito posteriormente pela Escola”. A aquisição de equipamentos: obtenção de camuflados, a ideia da compra de macacões verdes para uso durante os treinos; a definição das armas que viriam a ser usadas; o manejo da arma na ordem unida, a necessidade de botes de borrachas; a razão do nome “Destacamento e o número de efectivos”; a inovação da integração .de enfermeiros no curso de fuzileiros especiais e o uso das boinas azuis e suas razões... O estudo, manutenção e actualização dos conhecimentos técnicos e tácticas militares ocorridas na Europa e Estados Unidos, durante e depois da II Guerra Mundial. O fenómeno da guerra de guerrilha ou subversiva, assim designadas, e as formas defensivas de prevenção e ofensivas do contra-ataque (emboscadas, golpes – de - mão, anfíbios, operações desembarques…). O outro património, talvez ainda mais importante, foi a “mística dos fuzileiros”, norteada por valores éticos e princípios :
Por proposta nº 93 de 26 de Maio de 1961 do CEMA, do Vice-Almirante Joaquim Sousa Uva para o Ministro da Marinha, o Curso de Fuzileiros passou a ser ministrado pelos quatro elementos que se tinham deslocado a Inglaterra.
A referida proposta citava o diploma que criou a especialização de fuzileiros especiais (Portaria nº 18 314 de 13.01.61), na classe de fuzileiros e permitia a especialização a outras classes; no ponto seguinte (nº2) dava por praticamente concluídos os preparativos para se dar início aos cursos de fuzileiros especiais na Escola de Fuzileiros.
Preparativos esses que tiveram lugar meia dúzia de meses antes do começo do 1º Curso de FZE, ainda no Corpo de Marinheiros do Alfeite. A equipa recém-formada em Inglaterra, em 30 de Setembro de 1960, deu início ao 1º Curso de Fuzileiros Especiais em 5 de Junho de 1961. Durante esse período, o tenente Pascoal Rodrigues ocupou-se com o lançamento das bases “de tudo o que foi feito posteriormente pela Escola”. A aquisição de equipamentos: obtenção de camuflados, a ideia da compra de macacões verdes para uso durante os treinos; a definição das armas que viriam a ser usadas; o manejo da arma na ordem unida, a necessidade de botes de borrachas; a razão do nome “Destacamento e o número de efectivos”; a inovação da integração .de enfermeiros no curso de fuzileiros especiais e o uso das boinas azuis e suas razões... O estudo, manutenção e actualização dos conhecimentos técnicos e tácticas militares ocorridas na Europa e Estados Unidos, durante e depois da II Guerra Mundial. O fenómeno da guerra de guerrilha ou subversiva, assim designadas, e as formas defensivas de prevenção e ofensivas do contra-ataque (emboscadas, golpes – de - mão, anfíbios, operações desembarques…). O outro património, talvez ainda mais importante, foi a “mística dos fuzileiros”, norteada por valores éticos e princípios :
“ A existência de um «espírito de corpo» peculiar aos fuzileiros e a noção de que faziam parte de uma força de elite, com homens de capacidades e habilidades acima do normal, e a necessidade de fomentar a amizade entre camaradas sabendo que a vida de um depende do outro, foram de imediato implantados e essa mentalização muito ajudou a fazer dos Fuzileiros aquilo que demonstraram vir a ser em 14 anos de guerra” (correspondência, Cmdte Pascoal Rodrigues. Brasil).
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