Vila de Santo António do Zaire e aquartelamento à direita (1963)
Após a chegada de lanchas de trinta toneladas, o Comando Naval de Angola esperava pelo primeiro Destacamento de Fuzileiros Especiais, DFE1.
Porto de Santo António do Zaire e lancha de Fiscalização no Rio Zaire
Pensou-se ainda que os fuzileiros poderiam potencialmente substituir o pessoal do Exército em Ambriz, Ambrizete, Santo António do Zaire e Nóqui, num total de 1452 efectivos. Um pensamento irrealista na medida que um Destacamento comporta 75 homens! Realista era os fuzileiros complementarem as forças do exército numa atitude menos estática e mais ágil de ofensiva nas zonas fluviais.
A ideia inicial era que o Destacamento acabado de chegar da Metrópole se estabelecesse numa base próxima da zona de operações de modo a familiarizar-se com o ambiente operacional. O período de adaptação a África constituía parte importante do processo de aclimatização. Foi o que aconteceu com o DFE1 quando chegou a Luanda em meados de Novembro de 1961, tendo embarcado logo na semana seguinte nas fragatas Diogo Gomes e Pero Escobar para efectuar exercícios a sul, com desembarques em Moçâmedes, Benguela e Novo Redondo, já referido aqui em Post anterior, acrescido dos elogios da população relatados por um jornalista. O DFE1 participa também em operações com o exército, na região de Buela, área demarcada de S. Salvador, Tombôco e o rio M´Pozo. Depois seguiu para norte de Luanda realizando patrulhamentos no rio Zaire, margens do rio Chiloango e do Lago de Massabi em Cabinda.
O DFE1 operava de vez em quando com unidades do exército ou armada em emboscadas e ataques de surpresa coordenados com diversos planos. Isso aconteceu em Ambriz e Ambrizete e à volta das sanzalas de Caluca e Avé Maria, próximo do rio Mebridgede ou M´bridge a sul de S. Salvador, região dos Dembos.
A partir dos inícios de 1962 o DFE1 operava com certa regularidade e quase -permanência com as forças Pára-quedistas em Nova Caipenga, cerca de 150 Km de S. Salvador, no rio Loge. Com as unidades do Exército nas planícies do Congo Yella, a sul e a oeste da Pedra do Feitiço no Zaire. O patrulhamento do rio pelas áreas da Ilha do Bullicoco, Quissanga, Lucala, Quibembe, Chichianga, Ponta Puelo e Lué Pequeno próximo de Nóqui. Estas acções ou parte delas implicava também a coordenação com as Lanchas de Fiscalização que, a partir de Fevereiro de 1962 foram recebidas mais novas lanchas de 30 toneladas: Altair, Rigel e Regulus.
O reforço da vigilância do rio Zaire era fundamental para estabelecer uma forte barreira às infiltrações dos insurrectos a partir da fronteira fluvial do Congo.
Na Vila de Santo António do Zaire, o DFE1, nos inícios de 1961 estava aquartelado numa casa (CUF) de dois andares em que o rés-do-chão era ocupado por armazéns e no 1º andar alojava-se a guarnição dos fuzileiros em beliches triplos com 23 homens em cada divisão.
A ideia inicial era que o Destacamento acabado de chegar da Metrópole se estabelecesse numa base próxima da zona de operações de modo a familiarizar-se com o ambiente operacional. O período de adaptação a África constituía parte importante do processo de aclimatização. Foi o que aconteceu com o DFE1 quando chegou a Luanda em meados de Novembro de 1961, tendo embarcado logo na semana seguinte nas fragatas Diogo Gomes e Pero Escobar para efectuar exercícios a sul, com desembarques em Moçâmedes, Benguela e Novo Redondo, já referido aqui em Post anterior, acrescido dos elogios da população relatados por um jornalista. O DFE1 participa também em operações com o exército, na região de Buela, área demarcada de S. Salvador, Tombôco e o rio M´Pozo. Depois seguiu para norte de Luanda realizando patrulhamentos no rio Zaire, margens do rio Chiloango e do Lago de Massabi em Cabinda.
O DFE1 operava de vez em quando com unidades do exército ou armada em emboscadas e ataques de surpresa coordenados com diversos planos. Isso aconteceu em Ambriz e Ambrizete e à volta das sanzalas de Caluca e Avé Maria, próximo do rio Mebridgede ou M´bridge a sul de S. Salvador, região dos Dembos.
A partir dos inícios de 1962 o DFE1 operava com certa regularidade e quase -permanência com as forças Pára-quedistas em Nova Caipenga, cerca de 150 Km de S. Salvador, no rio Loge. Com as unidades do Exército nas planícies do Congo Yella, a sul e a oeste da Pedra do Feitiço no Zaire. O patrulhamento do rio pelas áreas da Ilha do Bullicoco, Quissanga, Lucala, Quibembe, Chichianga, Ponta Puelo e Lué Pequeno próximo de Nóqui. Estas acções ou parte delas implicava também a coordenação com as Lanchas de Fiscalização que, a partir de Fevereiro de 1962 foram recebidas mais novas lanchas de 30 toneladas: Altair, Rigel e Regulus.
O reforço da vigilância do rio Zaire era fundamental para estabelecer uma forte barreira às infiltrações dos insurrectos a partir da fronteira fluvial do Congo.
Na Vila de Santo António do Zaire, o DFE1, nos inícios de 1961 estava aquartelado numa casa (CUF) de dois andares em que o rés-do-chão era ocupado por armazéns e no 1º andar alojava-se a guarnição dos fuzileiros em beliches triplos com 23 homens em cada divisão.
A continuares neste ritmo, qualquer dia tens material para outro livro. Será essa a tua ideia? Fazes disto o rascunho?
ResponderEliminarRascunho nao, pois que eu copie sem passagem a limpo !
ResponderEliminarNao seja-mos pretenciosos, eu nao escrevo livros !
Boa noite
ResponderEliminarPessoal do DFE 1 - Angola 1961
Gostei do texto.
Fiz Comissões na Guiné, com elementos do primeiro DFE1.
Peneda - Bernardino - Martins - Bonito.
Um abraço
Jacaré