A antiga província da Guiné fica situada na costa ocidental africana entre 12graus 20´ e 10 graus 56´, entre o cabo Roxo e o rio Cagete, ocupando uma área de 31 800 quilómetros quadrados dos quais 28 mil estão, permanentemente, emersos. Frente à costa estende-se um cordão litoral e em pleno oceano há um grande número de pequenas ilhas e ilhotas: o arquipélago de Bijagós. Nos séculos XV e XVI, a Guiné estendia-se desde a fronteira Norte no Rio do Ouro (hoje Sahara Ocidental) a fronteira Sul no cabo de Santa Catarina, a norte do Rio Zaire.
A zona continental é uma região baixa, invadida pela água do mar que, através de largos estuários penetra profundamente para o interior. Apesar da pequenez do território, distinguem-se duas zonas bem diferenciadas: a do litoral e a do interior. No litoral ainda se destrinça entre as ilhas e a terra firme. Esta, baixa e monótona, é uma larga planície aluvial, cortada por muitos e largos rios, onde a maré penetra algumas dezenas de quilómetros.
O clima não é uniforme em todo o território. O litoral está sujeito a um autêntico clima de monção, chegando a humidade relativa da atmosfera a atingir quase o ponto de saturação, enquanto no interior surge, principalmente, um clima de savana, onde a humidade, mesmo nos meses de chuva é menor.
A Guiné é uma «encruzilhada de civilizações» (definição do prof. Orlado Ribeiro, Apud revista V.M.19-11-1971), onde, em 1960, numa área de 28 mil quilómetros quadrados viviam 519 200 habitantes, repartidos por uma quinzena de povos, cada qual falando a sua língua, construindo e agrupando as casas e organizando o espaço à sua volta de forma diferente.
As lutas tribais, a sublevação dos régulos e a ocupação restrita terão sido os principais factores que influíram para que a pacificação da Guiné só se verificasse no século XX e tardasse na delimitação das fronteiras. Até 1879, a Guiné dependia, administrativamente, de Cabo Verde, pois só nesse ano foi criada a «província autónoma da Guiné», com a capital em Bolama.
A zona continental é uma região baixa, invadida pela água do mar que, através de largos estuários penetra profundamente para o interior. Apesar da pequenez do território, distinguem-se duas zonas bem diferenciadas: a do litoral e a do interior. No litoral ainda se destrinça entre as ilhas e a terra firme. Esta, baixa e monótona, é uma larga planície aluvial, cortada por muitos e largos rios, onde a maré penetra algumas dezenas de quilómetros.
O clima não é uniforme em todo o território. O litoral está sujeito a um autêntico clima de monção, chegando a humidade relativa da atmosfera a atingir quase o ponto de saturação, enquanto no interior surge, principalmente, um clima de savana, onde a humidade, mesmo nos meses de chuva é menor.
A Guiné é uma «encruzilhada de civilizações» (definição do prof. Orlado Ribeiro, Apud revista V.M.19-11-1971), onde, em 1960, numa área de 28 mil quilómetros quadrados viviam 519 200 habitantes, repartidos por uma quinzena de povos, cada qual falando a sua língua, construindo e agrupando as casas e organizando o espaço à sua volta de forma diferente.
As lutas tribais, a sublevação dos régulos e a ocupação restrita terão sido os principais factores que influíram para que a pacificação da Guiné só se verificasse no século XX e tardasse na delimitação das fronteiras. Até 1879, a Guiné dependia, administrativamente, de Cabo Verde, pois só nesse ano foi criada a «província autónoma da Guiné», com a capital em Bolama.
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