O José Luís, além de uma pessoa persistente, e isso manifestava-se quando fazíamos o patrulhamento no rio Zaire ou outras acções, era também um caçador nato. Neste tipo de operação eu não o acompanhava. Na verdade, preferia associar-me aos petiscos com o pessoal e contribuir com algumas cervejas para o esforço dos caçadores do que fazer madrugadas à procura de caça.
O Zé Luís esteve também em Massabi na mesma altura em que eu e a secção lá estiveram ou seja, de acordo com o registo na Caderneta Militar, no período de 28 de Maio a 7 de Agosto de 1964. Interessante foi saber que afinal o maco (o Benfica) era de uma fazendeiro e não nosso. Fugia do seu dono para passar o tempo no connosco porque gostava muito de cerveja e apanhava fortes pielas!
A caça ao crocodilo era também recorrente e o nosso camarada não foi excepção a regra, embora me pareça que esta espécie de réptil, fotografado no ancoradouro do Puelo, não teria chegado à idade adulta.
A foto aqui apresentada e identificada pelo Zé Luís como sendo tirada na Fábrica de Cerveja Cuca ( eu diria Nocal), temos, da esquerda para a direita, as seguintes personagens:
1- Mário Mendes Pão Mole (16 094),
2- Arnaldo Cruz (Quintã/14 855),
3-Russo ( não sei qual é o seu nome nem número...),
4 - António Faias (14 850),
6-José Francisco (16 117),
7-Manuel Pacheco (16 456),
8-José Ricardo (16 403),
9- António Mourato (Montalvão/16 268),
10- Álvaro Dionísio (16 291),
11- Armindo Machado (16 528),
12- Zé Luís,
13- Tenente Paiva Boléo, à civil.
Na foto com o cão temos: José Luís- primeiro da esquerda; Eduardo Miranda, Manuel Carvalho Diogo e Armando Matias ( todos cabos à data).
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