quarta-feira, 1 de abril de 2009

E depois do regresso de Angola de 1965


Pesquisa de dados. Comissões em África
Após a chegada do DFE4 a Lisboa, no dia 30 de Março de 1965, os destinos de cada um dos camaradas tomaram novo rumo. Uns continuaram na carreira militar e outros optaram pela vida civil; alguns no imediato e outros sucessivamente. Achei interessante fazer uma primeira leitura desta situação baseada em documentação escrita.
Segundo uma lista fornecida pelo Fernando Caseira (Póvoa, ordenança do Imediato Paiva Boléo), o número de efectivos que seguiram para Angola em Fevereiro de 1963 era de 94. No livro do Comandante Sanches de Baêna é de 95. Esta discrepância é irrelevante na medida que envolve alterações verificadas no terreno… Importante sim, são os dados obtidos a partir das listagens com os nomes dos efectivos dos vários Destacamentos e Companhias de Fuzileiros, os respectivos destinos e datas. Há naturalmente alguns erros (inevitáveis), quer na origem ou fonte quer depois na transcrição para o Livro e também da minha parte. Costuma-se dizer: só não erra quem não faz…
Através da pesquisa feita no Livro (FUZILEIROS – Factos e Feitos na Guerra de África, 1961/1974), apurei o número de comissões que os efectivos iniciais do DFE4 fizeram em África.
Assim:
27- 1 Comissão. Estes camaradas, supostamente, passaram de imediato à disponibilidade quando regressaram de Angola;
25 – 2 Comissões. É também natural que tenham depois optado pela situação civil;
30 – 3 Comissões. Mesmo assim, houve quem passasse à reserva e à disponibilidade como, por exemplo, o Vitorino Santos e o Filipe Viegas Cruz (Moço de Quelfes);
13 – 4 Comissões, os campeões!


Estas comissões efectivaram-se nas três frentes de guerra (Angola, Guiné e Moçambique) e integraram-se em vários Destacamentos de Fuzileiros Especiais ( DFE1 a DFE11 e DFEs 13/21/22) e Companhias de Fuzileiros (CF1 a CFe12).

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