Breve apontamento
Agora e para terminar, passarei aos camaradas do DFE4 que fizeram quatro Comissões na Guerra do Ultramar, assim designada à época. Haverá, eventualmente, alguns erros ou omissões involuntárias relativamente ao número individual de Comissões prestadas por esses camaradas. Porém, logo que deles tenha conhecimento - directo ou indirecto - corrigirei prontamente.
O objectivo desta pequeníssima divulgação é mesmo lembrar o esforço que centenas de milhares de militares portugueses das Forças Armadas, fizeram ao longo de 13 anos de guerra em Angola, Guiné e Moçambique, no período de 1961/74. Os efectivos, nas três frentes, chegaram aos 150. 000 Homens. Cerca de 15.000 ficaram com incapacidades para a vida (cegueira total ou parcial, surdez e amputação de membros e outras doenças…) e mais de 8.200 morreram ao serviço da Pátria. As famílias, mães, pais, irmãos, acompanharam com sofrimento e dor as suas ausências, assim como as jovens esposas, algumas com filhos nascidos que nunca chegaram a conhecer o pai. Basta estar atento as filmagens gravadas sobre as celebrações do 10 de Junho, para ver o rosto das famílias presentes às cerimónias e as condecorações póstumas.
Não vale a pena procurar culpados nem condenar regimes ou o País por isso. Naturalmente que há muitas críticas sobre os erros políticos - em vários sentidos – que a história, a seu tempo, julgará. Agora o que importa é assinalar, e lembrar, que na “hora do aperto”, nos momentos difíceis, estes homens estiveram lá… estiveram presentes! Penso que os seus sobreviventes nunca estiveram a espera de aplausos de quem quer que fosse; até porque a guerra, infelizmente para muitos, foi demasiadamente dura e sofrida. Também o aprumo militar não se coaduna com “lamechices”, mas uma coisa «que às vezes falta», os antigos militares exigem: respeito! A Pátria pode ser ingrata mas esse direito é-lhes devido.
Apenas fiz uma comissão a Angola, e felizmente correu bem. Mas aqueles que foram meus camaradas no DFE4, partiram para outras comissões e alguns estiveram duas vezes à Guiné; outros e até os mesmos, combateram nas três frentes e integraram vários Destacamentos e Companhias de Fuzileiros Navais. Estiveram na Guerra do princípio até ao fim. Eu fui apenas um, entre muitos, que fez parte dessa geração que muito me orgulho.
Agora e para terminar, passarei aos camaradas do DFE4 que fizeram quatro Comissões na Guerra do Ultramar, assim designada à época. Haverá, eventualmente, alguns erros ou omissões involuntárias relativamente ao número individual de Comissões prestadas por esses camaradas. Porém, logo que deles tenha conhecimento - directo ou indirecto - corrigirei prontamente.
O objectivo desta pequeníssima divulgação é mesmo lembrar o esforço que centenas de milhares de militares portugueses das Forças Armadas, fizeram ao longo de 13 anos de guerra em Angola, Guiné e Moçambique, no período de 1961/74. Os efectivos, nas três frentes, chegaram aos 150. 000 Homens. Cerca de 15.000 ficaram com incapacidades para a vida (cegueira total ou parcial, surdez e amputação de membros e outras doenças…) e mais de 8.200 morreram ao serviço da Pátria. As famílias, mães, pais, irmãos, acompanharam com sofrimento e dor as suas ausências, assim como as jovens esposas, algumas com filhos nascidos que nunca chegaram a conhecer o pai. Basta estar atento as filmagens gravadas sobre as celebrações do 10 de Junho, para ver o rosto das famílias presentes às cerimónias e as condecorações póstumas.
Não vale a pena procurar culpados nem condenar regimes ou o País por isso. Naturalmente que há muitas críticas sobre os erros políticos - em vários sentidos – que a história, a seu tempo, julgará. Agora o que importa é assinalar, e lembrar, que na “hora do aperto”, nos momentos difíceis, estes homens estiveram lá… estiveram presentes! Penso que os seus sobreviventes nunca estiveram a espera de aplausos de quem quer que fosse; até porque a guerra, infelizmente para muitos, foi demasiadamente dura e sofrida. Também o aprumo militar não se coaduna com “lamechices”, mas uma coisa «que às vezes falta», os antigos militares exigem: respeito! A Pátria pode ser ingrata mas esse direito é-lhes devido.
Apenas fiz uma comissão a Angola, e felizmente correu bem. Mas aqueles que foram meus camaradas no DFE4, partiram para outras comissões e alguns estiveram duas vezes à Guiné; outros e até os mesmos, combateram nas três frentes e integraram vários Destacamentos e Companhias de Fuzileiros Navais. Estiveram na Guerra do princípio até ao fim. Eu fui apenas um, entre muitos, que fez parte dessa geração que muito me orgulho.
4- Comissões:
Fernando Gaspar Timóteo: DFE4-Angola 1963/64, DFE10- Guiné 1964/66, CFE4 Moçambique 1968/70 e Pelotão de Reforço – Moçambique 1972/74. Atingiu o posto de 1º Sargento. Não esteve presente no último encontro do DFE4 por motivo de saúde.
José Joaquim Trigo: DFE4- Angola 1963/65, DFE13 – Angola 1965/67, DFE10 – Guiné 1969/71 e DFE1 – Guiné 1972/74. Atingiu o posto de 1º tenente, foi condecorado com a medalha Cruz de Guerra. Tem estado presente em todos os encontros do DFE4; vive na margem sul do Tejo e dedica-se à actividade comercial.
Manuel Maria Carvalho Diogo: DFE4- Angola 1963/65, DFE7- Guiné 1966/68, DFE5 –Moçambique 1969/71 e CF3 – Angola 1972/74. Ascendeu ao posto de capitão-tenente e foi condecorado com a medalha Militar de Serviços Distintos com Palma. Também está sempre presente aos encontros e conserva aquele espírito irreverente de há 45 anos. Reside na margem sul do Tejo.
Camaradas, qeria contactar com todos queles que estiveram comigo em Luanda no ano 1967 na companhia numero 8 de Fuzileiros Naval no Lunguebungo e no Chilombo.
ResponderEliminarEu sou o Jose Cardoso conhecido por reguila, o meu numero ra o 1510/67, neste momento resido em Londerse para todos os que queriam entrar em contacto por favor mandem um emal para: zecardoso@hotmail.co.uk
Obrigado por tudo, gostaria de vos encontrar de novo.