Isolamento europeu – Visão do mundo
Até 1400, Portugal e o resto da Europa viviam isolados do resto do Mundo. Apesar dos contactos comerciais que a Europa estabelecia nas franjas meridionais (Mediterrâneo). O princípio da territorialidade acontecia com as civilizações mais antigas e sedentárias. Depois, havia também uma visão do “mundo cristão” e do resto do Mundo. Essa visão teológica do mundo, no século XIII, reflectia o pensamento de uma civilização compartimentada da Idade Média circunscrita a uma civilização terrestre; a grande maioria dos europeus tem medo da água, sobretudo da sua grande extensão: o Mar. Isto não significa que não houvesse já muitos pescadores e navegantes europeus a navegar desde a pré-história até a Idade Média como acontecia com os Normandos e entre mercadores. São muitos os recortes da Terra e o seu litoral proporcionava a actividade piscatória e o comércio. Raros, seriam os pescadores e mareantes que se atreviam a sulcar o Oceano longínquo.
O Oceano, à época, era um lugar perturbador. Os europeus tinham o domínio dos rios e mares interiores até ao Mediterrâneo mas o Oceano Atlântico era o reino de todos os monstros.
Até 1400, Portugal e o resto da Europa viviam isolados do resto do Mundo. Apesar dos contactos comerciais que a Europa estabelecia nas franjas meridionais (Mediterrâneo). O princípio da territorialidade acontecia com as civilizações mais antigas e sedentárias. Depois, havia também uma visão do “mundo cristão” e do resto do Mundo. Essa visão teológica do mundo, no século XIII, reflectia o pensamento de uma civilização compartimentada da Idade Média circunscrita a uma civilização terrestre; a grande maioria dos europeus tem medo da água, sobretudo da sua grande extensão: o Mar. Isto não significa que não houvesse já muitos pescadores e navegantes europeus a navegar desde a pré-história até a Idade Média como acontecia com os Normandos e entre mercadores. São muitos os recortes da Terra e o seu litoral proporcionava a actividade piscatória e o comércio. Raros, seriam os pescadores e mareantes que se atreviam a sulcar o Oceano longínquo.
O Oceano, à época, era um lugar perturbador. Os europeus tinham o domínio dos rios e mares interiores até ao Mediterrâneo mas o Oceano Atlântico era o reino de todos os monstros.
O Ocidente - lugar onde o Sol se põe - era associado à morte, lugar das trevas onde o homem não pode viver.
As navegações portuguesas do século XV, ao longo da costa africana e depois até à Índia, mais tarde Brasil, representavam uma enorme vitória sobre as concepções medievais acerca do mar e do mundo. Ia muito para além do mundo cristão e da habituação à vida marítima que se fazia por meio de navegação costeira e de cabotagem.
Os contactos das gentes da costa com o Atlântico, que representavam na época medieval uma grande parte da população portuguesa, dado a extensão do litoral e a proximidade entre cidades, eram consideráveis. O mar fornecia elementos fundamentais de subsistência – sal e peixe – e ainda o conhecimento da navegação para a prática do comércio.
As navegações portuguesas do século XV, ao longo da costa africana e depois até à Índia, mais tarde Brasil, representavam uma enorme vitória sobre as concepções medievais acerca do mar e do mundo. Ia muito para além do mundo cristão e da habituação à vida marítima que se fazia por meio de navegação costeira e de cabotagem.
Os contactos das gentes da costa com o Atlântico, que representavam na época medieval uma grande parte da população portuguesa, dado a extensão do litoral e a proximidade entre cidades, eram consideráveis. O mar fornecia elementos fundamentais de subsistência – sal e peixe – e ainda o conhecimento da navegação para a prática do comércio.
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