A 2ª Marinha
A 2ª Marinha dá os seus primeiros passos em 1956 (quando começaram a surgir problemas de insurreições no Congo Belga) com a criação dos Comandos Navais em Angola e Moçambique e dos Comandos de Defesa Marinha. Todo o Plano Naval da nossa Marinha de Guerra, desde 1930 era oceânico. Depois da 2ª Guerra Mundial e com a integração de Portugal na aliança Atlântico (NATO em 1955) a Marinha teve de se reorganizar segundo os novos padrões de exigência. Para isso houve necessidade de treinar aceleradamente os seus quadros, com a adaptação do pessoal militar a uma nova realidade de acordo com as políticas no âmbito da aliança.
O novo plano, que teve inicio a partir de Janeiro de 1957, obrigava a revisão da “política da canhoeira” que até então tinha servido África e o Ultramar. Nesta perspectiva, surge a ideia de uma Marinha com uma força de Fuzileiros embarcados em porta-aviões, preparada para actuar em apoio das operações terrestres, com grande mobilidade e flexibilidade tal como os “Royal Marines” ou “U.S. Marines.” Esta ideia contaria com a previsível oposição da Força Aérea Portuguesa e do Exército porquanto os seus custos absorveriam uma parte maior do orçamento da Defesa. Por outro lado, a aviação naval fora fundida na Força Aérea Portuguesa, em 1952, e necessitava de recursos disponíveis para a aviação.
Uma segunda linha de pensamento, mais clássica e menos dispendiosa, apontava para uma força de fuzileiros e navios de porte adequado para operações nas águas interiores, adaptados ao ambiente africano (idem p. 59). O conflito que se previa era uma guerra de guerrilha que não requeria a projecção do poder a partir do mar. A experiência francesa no delta do Mekong, na Indochina, demonstrara a eficácia de uma força pequena, especializada e de relativo baixo custo, apoiada por aviação baseada em terra. Assim, em 1961, de acordo com um plano nacional, encetaram-se negociações com o estaleiro alemão para a aquisição de corvetas. A partir de 1966, a corveta foi apresentada como num conceito modular de sistema de sensores e armas, e o projecto constituiu um dos sucessos mais notáveis de engenharia naval portuguesa.
O novo plano, que teve inicio a partir de Janeiro de 1957, obrigava a revisão da “política da canhoeira” que até então tinha servido África e o Ultramar. Nesta perspectiva, surge a ideia de uma Marinha com uma força de Fuzileiros embarcados em porta-aviões, preparada para actuar em apoio das operações terrestres, com grande mobilidade e flexibilidade tal como os “Royal Marines” ou “U.S. Marines.” Esta ideia contaria com a previsível oposição da Força Aérea Portuguesa e do Exército porquanto os seus custos absorveriam uma parte maior do orçamento da Defesa. Por outro lado, a aviação naval fora fundida na Força Aérea Portuguesa, em 1952, e necessitava de recursos disponíveis para a aviação.
Uma segunda linha de pensamento, mais clássica e menos dispendiosa, apontava para uma força de fuzileiros e navios de porte adequado para operações nas águas interiores, adaptados ao ambiente africano (idem p. 59). O conflito que se previa era uma guerra de guerrilha que não requeria a projecção do poder a partir do mar. A experiência francesa no delta do Mekong, na Indochina, demonstrara a eficácia de uma força pequena, especializada e de relativo baixo custo, apoiada por aviação baseada em terra. Assim, em 1961, de acordo com um plano nacional, encetaram-se negociações com o estaleiro alemão para a aquisição de corvetas. A partir de 1966, a corveta foi apresentada como num conceito modular de sistema de sensores e armas, e o projecto constituiu um dos sucessos mais notáveis de engenharia naval portuguesa.
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