I- amizade e gratidão
É agradável falar dos amigos pelo que são e o que representam para nós; seja pelo seu carácter, personalidade, seja pela sua formação, generosidade enfim... Faltam, por vezes, as palavras, os adjectivos ou a descrição que procuro e não encontro para os definir. No fundo, o que procuro mesmo é exprimir um sentimento de amizade e gratidão ao nosso camarada Bessa Bré por ter sido nosso amigo e tê-lo demonstrado na sua permanência e passagem pelos fuzileiros.
O Armando Bré é um filho da escola (16 264) da recruta de Março de 1962, natural do Porto, e um dos alunos mais novos: tinha também 16 anos quando foi incorporada na Marinha e Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro. Era também o grumete que detinha melhores habilitações académicas: o 5º ano completo dos Liceus. Aliás, foi seleccionado para dar aulas de português ao pessoal auxiliar na Escola de Vale de Zebro.
Antes da ida do Bré para a Marinha, tinha sido louvado pelo Almirante Américo Tomás, Presidente da República, por ter salvado uma pessoa de morrer afogada. Provavelmente - só o próprio poderá dizer - este acontecimento terá precipitado a interrupção dos seus estudos e a sua incorporação voluntária na Armada. De qualquer modo, revela já uma preocupação humana sobre a vida das pessoas.
Já em Angola, e com o DFE4, o Bré revela uma outra vocação –enfermeiro - que terá também, num ou noutro caso esporádico, salvado a vida e noutras situações evitado mazelas físicas futuras. O caso do Mix, que entrou em estado de coma com a celebérrima embriaguez apanhada em Santo António do Zaire, que o fez regressar mais cedo a Lisboa. Se não fosse a rápida e eficaz intervenção terapêutica do Bré não chegaria vivo ao Hospital. A queimadura, acidentalmente do Diogo, no Posto de Massabi que limpou-lhe a pele das perna e nádegas… O tratamento miraculoso a um filho de um oficial superior de Marinha, em Luanda. A mim a injecção contra o paludismo, já com febre a passar dos 40 graus… É certo que tínhamos o Sargento Enfermeiro Soares no DFE4, muito competente e humano (também todos nós gostávamos dele) mas não podia chegar ou estar em todo o lado ao mesmo tempo.
O Armando Bré é um filho da escola (16 264) da recruta de Março de 1962, natural do Porto, e um dos alunos mais novos: tinha também 16 anos quando foi incorporada na Marinha e Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro. Era também o grumete que detinha melhores habilitações académicas: o 5º ano completo dos Liceus. Aliás, foi seleccionado para dar aulas de português ao pessoal auxiliar na Escola de Vale de Zebro.
Antes da ida do Bré para a Marinha, tinha sido louvado pelo Almirante Américo Tomás, Presidente da República, por ter salvado uma pessoa de morrer afogada. Provavelmente - só o próprio poderá dizer - este acontecimento terá precipitado a interrupção dos seus estudos e a sua incorporação voluntária na Armada. De qualquer modo, revela já uma preocupação humana sobre a vida das pessoas.
Já em Angola, e com o DFE4, o Bré revela uma outra vocação –enfermeiro - que terá também, num ou noutro caso esporádico, salvado a vida e noutras situações evitado mazelas físicas futuras. O caso do Mix, que entrou em estado de coma com a celebérrima embriaguez apanhada em Santo António do Zaire, que o fez regressar mais cedo a Lisboa. Se não fosse a rápida e eficaz intervenção terapêutica do Bré não chegaria vivo ao Hospital. A queimadura, acidentalmente do Diogo, no Posto de Massabi que limpou-lhe a pele das perna e nádegas… O tratamento miraculoso a um filho de um oficial superior de Marinha, em Luanda. A mim a injecção contra o paludismo, já com febre a passar dos 40 graus… É certo que tínhamos o Sargento Enfermeiro Soares no DFE4, muito competente e humano (também todos nós gostávamos dele) mas não podia chegar ou estar em todo o lado ao mesmo tempo.
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