Dinis Carrelo
O Dinis Carrelo era radiotlegrafista quando veio para o curso de fuzileiros especiais. Apresentou-se na Escola de Vale de Zebro, ao então tenente Patrício, a uma sexta-feira para a inscrição e provavelmente a prestação de provas para admissão ao curso… mas como não havia tempo a perder, o tenente Patrício mandou-o logo apresentar-se na Escola, na segunda-feira imediata, data do início do curso!
Após o curso integrou o DFE4 e a formação do Comando. Todas as comunicações e transmissões passavam por ele. Estivemos juntos no Posto da Macala e o serviço de rádio e comunicações era assegurado 24 horas por dia entre o Dinis (o Faisca) e outro camarada com a mesma especilidade, o “Mosca”.
Pessoalmente, eu via o Dinis como uma pessoa instruída, culta até, e inteligente. Aliás, na época era a única pessoa que jogava xadrez com o Comandante Pascoal Rodrigues. Mais tarde, esclareceu-me que não era xadrez mas gamão.
Foi com alegria que consegui entrar em contacto com ele há dois anos em Vila Praia de Âncora. Esteve depois presente ao 3º Encontro do DFE4 em Abril de 2008. Hoje em dia comunicamo-nos preferencialmente por e-mails.
Aqui fica um resumo histórico, interessante, contado pelo Dinis Carrelo a partir de 1965:
Em Dezembro de 1967 fui para a Guiné, para uma LDM, tendo sido evacuado em Dezembro de 1968 a fim de ser operado ao estômago, e levei baixa em Junho de 1969.
Em Agosto de 1969 fui até França onde estive até Dezembro do mesmo ano. Ficou-me a experiência de ter dormido a primeira noite nas escadas do metro da gare St Lázaro ou Salazar, como é mais conhecida, e as seguintes quinze, com mais 3 camaradas, num mini.
Em Dezembro de 1970 embarquei como Radiotelegrafista no navio Leixões, passando depois para o Timor e em 1972 fui para os navios de pesca do bacalhau nos quais andei até 1984. Era eu o Radiotelegrafista do navio Vasco d’Orey quando este ardeu no porto de St. Johns, na Terra Nova. Em 1988 sofri um acidente do qual me advieram várias sequelas graves.
Em traços largos esta é a história dos meus últimos 40 anos. Como vês nada tem de importante. É uma história como banal como a de muitos outros.
O Dinis Carrelo era radiotlegrafista quando veio para o curso de fuzileiros especiais. Apresentou-se na Escola de Vale de Zebro, ao então tenente Patrício, a uma sexta-feira para a inscrição e provavelmente a prestação de provas para admissão ao curso… mas como não havia tempo a perder, o tenente Patrício mandou-o logo apresentar-se na Escola, na segunda-feira imediata, data do início do curso!
Após o curso integrou o DFE4 e a formação do Comando. Todas as comunicações e transmissões passavam por ele. Estivemos juntos no Posto da Macala e o serviço de rádio e comunicações era assegurado 24 horas por dia entre o Dinis (o Faisca) e outro camarada com a mesma especilidade, o “Mosca”.
Pessoalmente, eu via o Dinis como uma pessoa instruída, culta até, e inteligente. Aliás, na época era a única pessoa que jogava xadrez com o Comandante Pascoal Rodrigues. Mais tarde, esclareceu-me que não era xadrez mas gamão.
Foi com alegria que consegui entrar em contacto com ele há dois anos em Vila Praia de Âncora. Esteve depois presente ao 3º Encontro do DFE4 em Abril de 2008. Hoje em dia comunicamo-nos preferencialmente por e-mails.
Aqui fica um resumo histórico, interessante, contado pelo Dinis Carrelo a partir de 1965:
Em Dezembro de 1967 fui para a Guiné, para uma LDM, tendo sido evacuado em Dezembro de 1968 a fim de ser operado ao estômago, e levei baixa em Junho de 1969.
Em Agosto de 1969 fui até França onde estive até Dezembro do mesmo ano. Ficou-me a experiência de ter dormido a primeira noite nas escadas do metro da gare St Lázaro ou Salazar, como é mais conhecida, e as seguintes quinze, com mais 3 camaradas, num mini.
Em Dezembro de 1970 embarquei como Radiotelegrafista no navio Leixões, passando depois para o Timor e em 1972 fui para os navios de pesca do bacalhau nos quais andei até 1984. Era eu o Radiotelegrafista do navio Vasco d’Orey quando este ardeu no porto de St. Johns, na Terra Nova. Em 1988 sofri um acidente do qual me advieram várias sequelas graves.
Em traços largos esta é a história dos meus últimos 40 anos. Como vês nada tem de importante. É uma história como banal como a de muitos outros.
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