Redescobrir os descobrimentos.
A situação em Moçambique traduzia a precariedade da presença portuguesa e as graves dificuldades financeiras que a monarquia atravessava. O retardamento nas campanhas de pacificação e de ocupação efectiva. Moçambique, segundo alguns, constituía um fardo que devia ser cedido a melhor oferta. António Enes, comissário real em Moçambique (1891-1892 e depois 1894-1895) logo que lá chega a situação evolui e rejeita proposta de venda. Entende que os desatinos da administração de Moçambique correspondem aos da Metrópole: «Tendo-nos governado mal no reino, não podíamos ter-nos governado bem no Ultramar». No segundo mandato, António Enes coordena as operações militares de pacificação no sul do país contra Gungunhana, chefe dos Vátuas; Rodeado dos jovens oficiais Paiva Couceiro, Mouzinho de Albuquerque, Freire de Andrade, Caldas Xavier, Aires Ornelas. É a gesta dos novos conquistadores.
António Enes reabilita a situação e prova a Europa a força material e moral para reprimir a sublevação dos indígenas. A campanha de 1885 termina com a captura do chefe dos Vátuas em Chaimite. Mouzinho de Albuquerque, oficial de Cavalaria e sucessor de António Enes no cargo de comissário real, é um dos heróis mais celebrado.
As campanhas de pacificação em Angola e Moçambique constituem a «epopeia moderna dos descobrimentos» à semelhança do exemplo seguido em relação ao “Sábio de Sagres – Infante D. Henrique “; fez escola e teve seguidores que se inspiraram nos seus métodos.
Apesar das inimizades pessoais entre António Enes e Mouzinho de Albuquerque ( ambos heróis coloniais junto da opinião pública) contribuíram bastante para o desenvolvimento de Moçambique. Eram ambos organizados, dotados de improvisação na acção e temerários; não recuaram perante a insuficiência de meios humanos e materiais, conseguindo adoptar as melhores tácticas de combate. António Enes concentrou-se nas descargas, formação em quadrado, disciplina férrea, combates breves, economia de munições e de homens, formação de colunas móveis e apoio logístico de uma marinha ligeira. A estes princípios de base militar, Mouzinho de Albuquerque acrescenta o entusiasmo das suas célebres cargas de cavalaria
A situação em Moçambique traduzia a precariedade da presença portuguesa e as graves dificuldades financeiras que a monarquia atravessava. O retardamento nas campanhas de pacificação e de ocupação efectiva. Moçambique, segundo alguns, constituía um fardo que devia ser cedido a melhor oferta. António Enes, comissário real em Moçambique (1891-1892 e depois 1894-1895) logo que lá chega a situação evolui e rejeita proposta de venda. Entende que os desatinos da administração de Moçambique correspondem aos da Metrópole: «Tendo-nos governado mal no reino, não podíamos ter-nos governado bem no Ultramar». No segundo mandato, António Enes coordena as operações militares de pacificação no sul do país contra Gungunhana, chefe dos Vátuas; Rodeado dos jovens oficiais Paiva Couceiro, Mouzinho de Albuquerque, Freire de Andrade, Caldas Xavier, Aires Ornelas. É a gesta dos novos conquistadores.
António Enes reabilita a situação e prova a Europa a força material e moral para reprimir a sublevação dos indígenas. A campanha de 1885 termina com a captura do chefe dos Vátuas em Chaimite. Mouzinho de Albuquerque, oficial de Cavalaria e sucessor de António Enes no cargo de comissário real, é um dos heróis mais celebrado.
As campanhas de pacificação em Angola e Moçambique constituem a «epopeia moderna dos descobrimentos» à semelhança do exemplo seguido em relação ao “Sábio de Sagres – Infante D. Henrique “; fez escola e teve seguidores que se inspiraram nos seus métodos.
Apesar das inimizades pessoais entre António Enes e Mouzinho de Albuquerque ( ambos heróis coloniais junto da opinião pública) contribuíram bastante para o desenvolvimento de Moçambique. Eram ambos organizados, dotados de improvisação na acção e temerários; não recuaram perante a insuficiência de meios humanos e materiais, conseguindo adoptar as melhores tácticas de combate. António Enes concentrou-se nas descargas, formação em quadrado, disciplina férrea, combates breves, economia de munições e de homens, formação de colunas móveis e apoio logístico de uma marinha ligeira. A estes princípios de base militar, Mouzinho de Albuquerque acrescenta o entusiasmo das suas célebres cargas de cavalaria
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