Período de 1890-1930.
As minhas consultas sobre a temática colonial pretende analisar o nosso antigo domínio imperial numa visão que vá além do colonizador português e compará-la a outras potências estrangeiras e se possível na perspectiva do «Outro». São os nossos historiadores que no-la indicam, partindo de uma realidade mitificada para o mito da singularidade. Os factos políticos, económicos e religiosos relacionados com a sua redescoberta. Esta, está associada ao ultimatum de 1889. Fundamentalmente, pretende-se responder a interrogação sobre a própria singularidade de um eventual «modelo colonial português». Os modos de exploração, administração e de valorização das colónias; se houve um modo diferente de «estar no mundo».
É costume, apontar-se o ultimatum britânico de 11 de Janeiro de 1890 como uma data-charneira (uma espécie de um antes e um depois…) como surgimento da ideia Colonial. É o período que vai do traumatismo do ultimatum até ao Acto Colonial. Assim a visão do historiador Yes Léonard. Antes daquela data, havia em Portugal defensores que achavam que os domínios coloniais não rentáveis deviam ser vendidos por constituírem um fardo para a economia nacional. Depois do ultimatum, os territórios ultramarinos passaram a ter carácter vital e a ser uma esperança para a nação portuguesa, logo inalienáveis. Estabeleceu-se uma ligação entre o tema nacionalista, muito popular num país de capitalismo dependente como o nosso e as colónias africanas – depois da humilhação do ultimatum – passaram a ser um meio compensatório a subordinação portuguesa no sistema de relações internacionais.
As minhas consultas sobre a temática colonial pretende analisar o nosso antigo domínio imperial numa visão que vá além do colonizador português e compará-la a outras potências estrangeiras e se possível na perspectiva do «Outro». São os nossos historiadores que no-la indicam, partindo de uma realidade mitificada para o mito da singularidade. Os factos políticos, económicos e religiosos relacionados com a sua redescoberta. Esta, está associada ao ultimatum de 1889. Fundamentalmente, pretende-se responder a interrogação sobre a própria singularidade de um eventual «modelo colonial português». Os modos de exploração, administração e de valorização das colónias; se houve um modo diferente de «estar no mundo».
É costume, apontar-se o ultimatum britânico de 11 de Janeiro de 1890 como uma data-charneira (uma espécie de um antes e um depois…) como surgimento da ideia Colonial. É o período que vai do traumatismo do ultimatum até ao Acto Colonial. Assim a visão do historiador Yes Léonard. Antes daquela data, havia em Portugal defensores que achavam que os domínios coloniais não rentáveis deviam ser vendidos por constituírem um fardo para a economia nacional. Depois do ultimatum, os territórios ultramarinos passaram a ter carácter vital e a ser uma esperança para a nação portuguesa, logo inalienáveis. Estabeleceu-se uma ligação entre o tema nacionalista, muito popular num país de capitalismo dependente como o nosso e as colónias africanas – depois da humilhação do ultimatum – passaram a ser um meio compensatório a subordinação portuguesa no sistema de relações internacionais.
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