segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Ideia Colonial. Período de 1890-1930

Em Angola, nomes como Paiva Couceiro, que foi Governador-Geral (1907-1909), João Almeida, Artur de Paiva, Roçadas; ou ainda na Guiné à volta dos nomes de Soveral Martins e de Teixeira Pinto.
A maior parte destes oficiais formados nesta escola conservará um sentimento nostálgico do seu passado colonial pelo seu papel pioneiro, temerário, e por ter contribuído para o bom nome de um exército rotineiro reduzido às tarefas no continente. Após a instauração da República, muitos irão engrossar as fileiras das formações nacionalistas de extrema-direita ou afirmarem no campo monárquico. Alguns ainda farão uma brilhante carreira, como um dos futuros instigadores do golpe de Estado de 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa, um decano da campanha de Mouzinho.
Com a morte de António Enes (1901) e Mouzinho (1902) «teóricos do terreno», foi preciso esperar pelo General Norton de Matos, decano das campanhas de Moçambique, tendo permanecendo prolongadamente em Goa (1898-1908). Ele é a encarnação do modelo oficial capaz de enriquecer a consciência colonial dos seus concidadãos; contribuíra para quebrar a imagem do conquistador, antes a do fundador, construtor e administrador do império.

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