Tempos livres e passatempos
Panorâmica artística:
Leituras, cinema, música e desporto.
Diogo e Júlio à esquerda. Olegário à direita, acompanhados de uma cerveja cada: cuca e nocal.
Quanto a leituras, trocávamos livros entre nós. Eram livros com formato de bolso, que cabiam largamente nas algibeiras do camuflado e se liam rapidamente. As histórias eram quase sempre as mesmas. Nos romances de aventuras, o cowboy era um homem durão por quem a menina mimada do rancho acabava sempre por se apaixonar e por vezes casar. Nos livros policiais, travava-se uma luta entre o autor e o leitor na descoberta dos criminosos. Apesar das aparentes evidências dos criminosos e de toda a trama o leitor falhava a maior parte das vezes… O detective não: descobria sempre os criminosos. Era um tipo sagaz, de apurado faro e de uma perspicácia acima da média. O crime com ele não compensava... Havia também algumas revistas, talvez até jornais que iam parar às nossas mãos, não se sabe como! Numa dessas ocasiões, alguns camaradas inspirados na leitura atenta, e para darem um ar de intelectuais da época, até fomos surpreendidos por algumas câmaras fotográficas, provavelmente ávidas de notícias sensacionais, como no-lo demonstram algumas dessas fotos do momento:
Imagens:
1 e 2 :Póvoa lê um livro intitulado «Angola os dias de desespero», Quintã lê o jornal e o Alves revê a escrita!
4.5.Da esquerda para direita, em cima: António Carlos (Chamusca, 16 306), Avaro Dionísio (16 291), Moço de Quelfes (Cruz Viegas 16 491) e em baixo: Vitorino Santos, Montalvão (Mourato 16 268) e Pardal (Francisco Fernandes 16 390). Na foto recente, ano de 2005 à direita, também está integrado o grupo inicial à excepção do Moço de Quelfes.
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