a população local
erra psicológica, então em voga, e com os fundamentos do luso-tropicalismo(1). Entre o pessoal, pelo menos as praças, não havia sequer consciência disso. Era um sentimento natural que vinha do interior de cada um de nós, ou mais simplesmente, do coração. Felizmente, alguns camaradas tinham fotos tiradas juntamente com as populações africanas que retratam esses momentos históricos. Algumas delas captaram imagens ternas ou comoventes dessa altura; sobretudo as que envolvem crianças. São imagens que reflectem a nobreza de sentimentos desses camaradas, estampadas na simplicidade do gesto e no olhar cândido e humilde. A foto mais expressiva. Luciano Caseiro, Júlio Santos, Álvaro Abreu, Graciano Pimenta e Davide com quatro crianças.
(1)O Luso-Tropicalismo era uma teoria inspirada nos estudos do Sociólogo
brasileiro Gilberto Freyre, adoptada por Salazar e defendida por ministros e académicos, como foi o caso de Sarmento Rodrigues e Adriano Moreira, e utilizada como resposta aos ataques do Comunidade Internacional às colónias portuguesas. Os seus fundamentos baseavam-se na miscigenação, fusão cultural e ausência de preconceito racista.
Diniz Carrelo (Faísca) e o Póvoa com ar matreiro
Em baixo: Almada, Mix e população. José Francisco e um africano. A última: Galvão, Álvaro Dionísio, Quelfes e dois ex-presos.



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