sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Memorando DFE- Angola 1963-65

Curso de fuzileiros especiais

Tudo se passava de forma normal e até discreta porque - como sabemos – o tenente Pascoal Rodrigues não admitia pieguices. Lembro-me de ele dizer, naquela imemorável maratona até ao Castelo de Palmela (que tivemos de subir até ao pico serra) mais ou menos isto: meus senhores, eu não vos quero ver chegar ao Castelo com ar de cansados e atirarem-se para o chão (...); amanhã quero vê-los na Escola, normalmente, como se não tivesse existido a prova de hoje! Salvo erro, a prova tinha a duração de sete horas para os grumetes e sete horas e meia para marinheiros e cabos... Houve um ou dois grumetes que concluíram o percurso em seis horas e meia.
Todas estas provas serviram para reforçar a amizade já existente e conhecermos novos camaradas mais antigos, de escolas anteriores e especialidades diferentes (manobra, artilheiros, condutores, telegrafistas, sinaleiros, etc.), com os quais viríamos a integrar as Esquadras e Secções na formação do DFE4.
Finalmente, tivemos a cerimónia das boinas com a presença do Comandante Melo Cristino, na qualidade de Director da Escola. Segue-se pouco depois a formação do DFE n.º 4 que, para o espanto de muitos nós, iríamos ter como Comandante o tenente Pascoal Rodrigues e o sargento Santinhos.
Castelo de Palmela

Boina de fuzileiro especial











1 comentário:

  1. Boa noite - rapaziada DFE4 - Angola 63 / 65.

    Fiz o comentário antecipado, não reparei que o texto estava divido em duas partes.

    Um abraço
    Jacaré

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