Dom Miguel Corno Pacaça…
Esta nota à margem do Memorando teve como finalidade juntar uma foto de do Dom Miguel Roto, Corno Pacaça (marinheiro auxiliar negro), citado no Livro, a propósito de uma história contada pelo Agostinho Maduro mas que não me lembro: nem da história nem do Miguel Corno Pacaça.. O José Alves, também ficou espantado de eu não me lembrar dele, e enviou-me o seguinte e-mail: Camarada Dionísio, não te lembras do Miguel Pacaça? Era ele que içava e arriava a bandeira na Defesa Marítima. Já confessei que não. Mas fui procurar nas fotos em grupo uma fotografia em que estava um militar negro a içar ou arriar a bandeira junto à Defesa Marítima do Zaire. Recortei-a, também juntamente com uma outra em que eu o próprio estava numa formatura ao lado do Miguel aquando da visita do Senhor Presidente da República, Almirante América Tomás, a Santo António do Zaire em 1963. Sãs essas imagens que interessante partilhar convosco.
Esta nota à margem do Memorando teve como finalidade juntar uma foto de do Dom Miguel Roto, Corno Pacaça (marinheiro auxiliar negro), citado no Livro, a propósito de uma história contada pelo Agostinho Maduro mas que não me lembro: nem da história nem do Miguel Corno Pacaça.. O José Alves, também ficou espantado de eu não me lembrar dele, e enviou-me o seguinte e-mail: Camarada Dionísio, não te lembras do Miguel Pacaça? Era ele que içava e arriava a bandeira na Defesa Marítima. Já confessei que não. Mas fui procurar nas fotos em grupo uma fotografia em que estava um militar negro a içar ou arriar a bandeira junto à Defesa Marítima do Zaire. Recortei-a, também juntamente com uma outra em que eu o próprio estava numa formatura ao lado do Miguel aquando da visita do Senhor Presidente da República, Almirante América Tomás, a Santo António do Zaire em 1963. Sãs essas imagens que interessante partilhar convosco.
Nem o Alves nem o Agostinho garantem cem por cento que o camarada negro que está fotos (e ao meu lado direito) seja o Miguel Corno Pacaça mas quase…
Nota importante: Qual a situação dos antigos soldados e marinheiros africanos?
Já tinha terminado este escrito quando recebi notícias do Agostinho Maduro a dar-me conta que em Luanda havia muitos marinheiros auxiliares negros, citando-me mais um nome: o do Domingos Correia. Era um marinheiro de quem os fuzos gostavam muito não só por ser doido por cerveja nocal (a minha marca preferida), como por alinhar com a malta… A história destes militares africanos, à época ao serviço das forças armadas portuguesas, deu-me que pensar! – O que foi feito deles? Sobretudo os sobreviventes! Recebem alguma pensão de reforma, em igualdade de condições com os militares portugueses? Na verdade, aqueles militares que ainda não faleceram terão já atingido o limite de idade para a reforma, desde que tenham prestado 5 anos de serviço, de acordo com a lei portuguesa. Desconheço, é certo, se houve alguma negociação oficial ou Convenção a respeito, mas algo me diz que não. No entanto, parece-me justo que o Estado Português reconhecesse esse direito. Não tanto do ponto de vista legal ou até de moral - que também é - mas sobretudo por uma questão de justiça! Haverá com certeza dados ou registos nos Ministérios e Departamentos respectivos e por intermédio das Embaixadas se faça um levantamento dos antigos militares africanos sobrevivos, e, oficiosamente, se desenvolva todo o processo junto da Caixa Geral de Aposentações.
Já tinha terminado este escrito quando recebi notícias do Agostinho Maduro a dar-me conta que em Luanda havia muitos marinheiros auxiliares negros, citando-me mais um nome: o do Domingos Correia. Era um marinheiro de quem os fuzos gostavam muito não só por ser doido por cerveja nocal (a minha marca preferida), como por alinhar com a malta… A história destes militares africanos, à época ao serviço das forças armadas portuguesas, deu-me que pensar! – O que foi feito deles? Sobretudo os sobreviventes! Recebem alguma pensão de reforma, em igualdade de condições com os militares portugueses? Na verdade, aqueles militares que ainda não faleceram terão já atingido o limite de idade para a reforma, desde que tenham prestado 5 anos de serviço, de acordo com a lei portuguesa. Desconheço, é certo, se houve alguma negociação oficial ou Convenção a respeito, mas algo me diz que não. No entanto, parece-me justo que o Estado Português reconhecesse esse direito. Não tanto do ponto de vista legal ou até de moral - que também é - mas sobretudo por uma questão de justiça! Haverá com certeza dados ou registos nos Ministérios e Departamentos respectivos e por intermédio das Embaixadas se faça um levantamento dos antigos militares africanos sobrevivos, e, oficiosamente, se desenvolva todo o processo junto da Caixa Geral de Aposentações.
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